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Species
Culex quinquefasciatus Say, 1823
IUCN
NCBI
EOL Text
This species is the primary vector of several arboviral diseases in the Southern United States, most particularly West Nile virus, and fiariasis in India. It is a strong-winged domestic species seen all over India in and around human dwellings. Rapid urbanization and industrialization without adequate drainage facilities are responsible for its increased dispersal. Upon emergence, adult females prefer obtaining blood from birds, but as they age, the species is highly anthropophilic (they prefer human blood). They enter the houses at dusk and reach maximum density by midnight. The peak biting time is at midnight. Legs, particularly below the knee, are the preferred biting sites. During the day, it may be seen resting indoors on walls, underneath furniture, hanging cloths in dark corners, or in closets/wardrobes/cupboards. (Wikipedia 2012)
License | http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/ |
Rights holder/Author | Text from Wikipedia |
Source | http://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Culex_quinquefasciatus&oldid=514519333 |
Diagnose. Adultos: Tarsos escuros, sem marcação clara; escudo com tegumento
marrom (claro ou escuro), densamente recoberto de escamas amarelodouradas,
estreitas, alongadas e curvas (semelhantes a pestanas) (Fig. 30.b); oc¬
cipício com a região antero-central com escamas eretas forquilhadas esbranquiçadas,
as laterais e posteriores escuras (Fig. 30.a).
Larvas: Têm superfície corporal glabra; sifão longo (4 ou 5 vezes o valor
da largura basal), cerda 1-S constituída de 4 cerdas desenvolvidas (de comprimento
igual ou maior que a largura do sifão), aciculadas (pelo menos as basais),
algumas implantadas fora de alinhamento (Fig. 30.d); cerda 4-C fina, simples ou
dupla, não aciculada (Fig. 30.c).
Distribuição geográfica. É considerado cosmopolita, ou melhor, trópicocosmopolita.
Ocorre, basicamente, nas porções meridionais da Ásia, na África,
nas Américas (do sul dos E.U.A. ao norte da Argentina) e na Oceania. Foi originalmente
descrito de espécimens de New Orleans, E.U.A.
É conhecido como o mosquito doméstico tropical (do sul), por representar
uma praga para os moradores das áreas menos frias dos continentes supracitados.
Ocorre em todo o Brasil, mas com distribuição e abundância fortemente
influenciadas pela presença do homem (Forattini et al., 1993). E encontrado em
maior quantidade nos aglomerados humanos, dentro das cidades e vilas rurais,
tornando-se raro à medida em que as habitações vão se afastando umas das outras,
até inexistir nos locais onde o homem ainda não chegou ou que há muito
abandonou.
É o mosquito mais conhecido pelos habitantes das vilas rurais e das cidades,
pois os ataca exatamente no horário destinado ao repouso, após a jornada
de trabalho ou estudo.
Foi por muito tempo conhecido como Cx.fatigans ou Cx.pipiens fatigam
(ver Belkin, 1977 e Sirivanakarn & White, 1978).
Biologia. Seus criadouros preferenciais são os depósitos artificiais, no
solo ou em recipientes, com água rica em matéria orgânica em decomposição e
detritos, de aspecto sujo e mal cheirosa. Estão sempre próximos às habitações,
pois esse Culex é extremamente beneficiado pelas alterações antrópicas no ambiente
peridomiciliar.
Os recipientes artificiais transitórios, geralmente sombreados, como vasilhames
de diversos tamanhos (latas de conserva e bebida, copos, bebedouros de
animais, latões) são muito procurados para desova e criação de Cx. quinquefasciatus.
Porém, também emprega muito as águas estagnadas e poluídas no solo,
como valas de águas servidas principalmente em residências, fossas, ralos, poços,
cisternas e impressões de pneus e de patas de animais.
É mais frequente nos meses quentes e chuvosos, pois a água das chuvas
que se acumula no solo e nos recipientes amplia seus criadouros. Entretanto, é
coletado durante todo o ano, ininterruptamente.
Cx. quinquefasciatus é obrigatoriamente noturno. Embora fêmeas e machos
invadam habitações humanas e ali se abriguem durante o dia e à noite, aquelas
só se estimularão à hematofagia ao crepúsculo vespertino e à noite. Atacam o
homem e animais, situados dentro das casas e no peridomicílio, durante toda a
noite. Porém, preferem as horas mais avançadas da noite e os momentos que
precedem o amanhecer.
É considerado altamente antropofílico. Realmente procura o homem, dentro
de sua habitação, para exercer o hematofagismo. Há neste mosquito, porém,
uma certa ornitofilia, pois após o homem, são as aves domésticas as vítimas
mais atacadas pelas suas fêmeas. Sabe-se que fêmeas alimentadas com sangue
de ambos hospedeiros produzem mais ovos do que aquelas que se engorgitam
com sangue de outras origens. Em condições experimentais, verificou-se considerável
saurofilia. Mas mesmo sendo capaz de se alimentar em outros animais,
em condições naturais, quando o homem está presente é ele o alvo preferencial
da hematofagia do Cx. quinquefasciatus.
É o mosquito mais frequente dentro das casas, no Brasil, sendo, em muitas
cidades, praticamente o único a sugar o sangue do homem dentro das casas,
à noite. Dotado de enorme endofilia, permanece dentro das habitações, abrigado
embaixo e atrás dos móveis, em sótão ou porão, principalmente nos dormitórios,
antes e após a alimentação sanguínea. O frequente encontro de machos e
fêmeas em números semelhantes dentro das casas denota a endofilia deste mosquito.
Embora divida com Ae. aegypti o território na habitação humana e suas vizinhanças,
Cx. quinquefasciatus ocupa nichos diversos e atua em horário diferente
daquele, apresentando nítidas diferenças biológicas. Suas larvas encontram-se
em águas com muita matéria orgânica em decomposição, muitas vezes em fermentação,
poluídas e turvas, ao passo que as do Ae. aegypti ocorrem nas águas
transparentes, claras e limpas. As fêmeas de Cx. quinquefasciatus sugam à noite e
as de Ae. aegypti de dia. Os ovos de Cx. quinquefasciatus são depositados direta¬
mente sobre a água dos criadouros, em "jangadas", enquanto que os de Ae. aegypti
(resistentes à dessecação) são depositados, individualmente, fora do líquido
dos criadouros já formados ou não, em locais úmidos que o nível d'água alcançará,
no futuro. Os ovos de Cx. quinquefasciatus murcham fora d'água. Ambos
os mosquitos são estenogâmicos.
Relação com a transmissão da filariose. Cx. quinquefasciatus é o vetor primário
e principal da filariose bancroftiana no Brasil. Sua predileção pelo sangue
do homem (único hospedeiro da W. bancrofti) e a sua preferência por sugar durante
a noite (período de aumento da microfilaremia periférica) facilitam muito
o contato das microfilárias com este culicíneo, tornando-o mais eficaz que os outros
mosquitos susceptíveis.
Vários estudos levados a efeito durante a década de 1950 demonstraram
uma nítida relação entre a distribuição e abundância de Cx. quinquefasciatus e os
focos de W. bancrofti no Brasil. Nessas ocasiões Cx. quinquefasciatus foi várias vezes
encontrado portando larvas infectantes desse parasito, inclusive com elevadas
taxas de infecção. Transmitia a filariose em Manaus, Belém, Recife, Maceió,
Salvador, Florianópolis e Porto Alegre, dentre outras localidades do país (Dea¬
ne, 1951; Rachou, 1956).
A incidência dessa filariose no Brasil baixou muito nos útimos 30 anos.
Hoje, embora exista em índices quase nulos em algumas daquelas localidades,
vem-se tornando um sério problema em Recife, Jaboatão e Olinda, no Estado de
Pernambuco, e em Maceió, Alagoas. Lá, Cx quinquefasciatus persiste na tarefa de
transmitir as formas infectantes do parasito.
Relação com a transmissão de arboviroses. Cx. quinquefasciatus tem sido
incriminado como vetor de arbovírus dentro de vilas rurais e cidades. Foi encontrado
naturalmente infectado com vírus causadores de encefalites, como dos
tipos St. Louis, Oeste (nos E.U.A.) e Venezuelana (Panamá).
No Brasil, é também responsável pela veiculação do vírus Oropouche. É
considerado vetor secundário dessa arbovirose em áreas do Estado do Pará,
onde a doença tem causado várias epidemias, sendo que em seis das quais mais
de 37.000 pessoas foram atingidas. No primeiro trimestre de 1991, cerca de
58.000 indivíduos foram acometidos pelo Oropouche, em Rondônia. O maruim
ou mosquito-pólvora Culicoides paraensis (Diptera: Ceratopogonidae) é o transmissor
primário do Oropouche, desencadeando epidemias rurais (principalmente
próximo às plantações de cacau), que se alastram para as vilas e cidades.
Nesses locais, mesmo na presença de C. paraensis, o vírus é também transmitido
por Cx. quinquefasciastus.
Detalhes sobre a biologia de Cx. quinquefasciatus e sua participação na
transmissão da filariose e do Oropouche no Brasil, podem ser obtidos nas referências
a seguir: Causey et al. (1945), Deane (1951), Rachou (1956), Rachou et al.
(1957), Rachou et al. (1958), Forattini (1965 a), Scorza (1972), Pinheiro et al.
(1981), Hervé et al. (1986), Forattini et al. (1987), Hoch et al. (1987), Dreyer & Medeiros
(1990), Dreyer et al. (1991), Medeiros et al. (1992).
Os demais Culex (Culex) não têm importância epidemiológica tão grande
como o Cx. quinquefasciatus. Embora algumas das espécies desse subgênero tenham
sido incriminadas como transmissoras de patógenos, nenhuma delas, até
hoje, representou um problema tão sério de saúde pública em nosso país como
esse mosquito doméstico.
A seguir, daremos alguns dados da biologia de algumas espécies desse
subgênero, por serem as mais comuns ou por serem vetoras de patógenos.
License | http://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/ |
Rights holder/Author | Fabio MEDEIROS DA COSTA, Fabio MEDEIROS DA COSTA |
Source | http://www.fiocruz.br/editora/media/05-PMISB03.pdf |
The following is a representative barcode sequence, the centroid of all available sequences for this species.
There are 36 barcode sequences available from BOLD and GenBank.
Below is a sequence of the barcode region Cytochrome oxidase subunit 1 (COI or COX1) from a member of the species.
See the BOLD taxonomy browser for more complete information about this specimen and other sequences.
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Barcode of Life Data Systems (BOLDS) Stats
Public Records: 68
Specimens with Barcodes: 1194
Species With Barcodes: 1
Culex quinquefasciatus (earlier known as Culex fatigans), the southern house mosquito, is a medium-sized mosquito found in tropical and subtropical regions of the world. It is the vector of Wuchereria bancrofti, avian malaria, and arboviruses including St. Louis encephalitis virus, Western equine encephalitis virus, and West Nile virus.[1] It is taxonomically regarded as a member of the Culex pipiens species complex.[2] Its genome was sequenced in 2010, and was shown to have 18,883 protein-coding genes.[3]
Description[edit]
Adult C. quinquefasciatus is a medium-sized mosquito and is brown in colour. The body is about 3.96 to 4.25 mm long. While the main body is brown, the proboscis, thorax, wings, and tarsi are darker than the rest of the body. The head is light brown with the lightest portion in the center. The antennae and the proboscis are about the same length, but in some cases, the antennae are slightly shorter than the proboscis. The flagellum has 13 segments that may have few or no scales. The scales of the thorax are narrow and curved. The abdomen has pale, narrow, rounded bands on the basal side of each tergite. Males can be differentiated from females in having large palps and feathery antennae.[4]
The larva has a short and stout head. The mouth brushes have long yellow filaments used for filtering organic materials. The abdomen consists of eight segments, the siphon, and the saddle. Each segment has a unique setae pattern. The siphon is on the dorsal side of the abdomen, and is four times longer than its breadth. The siphon has multiple setae tufts. The saddle is barrel-shaped and located on the ventral side of the abdomen with four long anal papillae protruding from the posterior end.[1]
Lifecycle[edit]
Mature C. quinquefasciatus females fly at night to nutrient-rich standing water to lay eggs. The larvae feed on organic material in the water and require between five to eight days to complete their development at 30°C. The larvae pass through four larval instars, and towards the end of the fourth instar, they stop eating and undergo moulting to give rise to pupae. After 36 hours at 27°C, adults emerge. The exact timing of development can vary depending on temperature. Both males and females take sugar meals from plants. But after mating, the female seeks a blood meal on mammals and birds. Ingested blood is necessary for egg development. A single female can lay up to five rafts of eggs in a lifetime, with each raft containing thousands of eggs. The exact number varies depending on climatic conditions.[1]
As a vector[edit]
The southern house mosquito can transmit zoonotic diseases that affect humans and wild and domestic animals, such as lymphatic filariasis, avian malaria, St. Louis encephalitis, Western equine encephalitis, and West Nile fever. It causes infection through biting during blood meal. In the southern U.S., it is the primary vector of St. Louis encephalitis virus. In India and Southeast Asia, it is the primary vector of Wuchereria bancrofti, a nematode that causes lymphatic filariasis. It acts as an intermediate host for the helminth parasite by harbouring the larval stages.[5] It also transmits Plasmodium relictum, a malarial parasite of birds, and is the principal vector in Hawaii. It is the definitive host for malarial parasite as it harbours the sexual cycle.[6]
Bionomics[edit]
It breeds profusely in dirty water collections, including stagnant drains, cesspools, septic tanks with leaks, burrow pits, and almost all organic polluted water collections. In optimum temperature and humidity, the lifecycle will be completed in seven days, passing through the egg, larval, pupal, and adult stages.
References[edit]
- ^ a b c Hill, Stephanie; Connelly, Roxanne (2009). "Features Creatures: Southern house mosquito". University of Florida. Retrieved 19 March 2014.
- ^ Turell, MJ (2012). "Members of the Culex pipiens complex as vectors of viruses". Journal of the American Mosquito Control Association 28 (4 Suppl): 123–6. PMID 23401952.
- ^ Arensburger, P.; Megy, K.; Waterhouse, R. M.; Abrudan, J.; Amedeo, P.; Antelo, B.; Bartholomay, L.; Bidwell, S.; Caler, E.; Camara, F.; Campbell, C. L.; Campbell, K. S.; Casola, C.; Castro, M. T.; Chandramouliswaran, I.; Chapman, S. B.; Christley, S.; Costas, J.; Eisenstadt, E.; Feschotte, C.; Fraser-Liggett, C.; Guigo, R.; Haas, B.; Hammond, M.; Hansson, B. S.; Hemingway, J.; Hill, S. R.; Howarth, C.; Ignell, R.; Kennedy, R. C.; Kodira, C. D.; Lobo, N. F.; Mao, C.; Mayhew, G.; Michel, K.; Mori, A.; Liu, N.; Naveira, H.; Nene, V.; Nguyen, N.; Pearson, M. D.; Pritham, E. J.; Puiu, D.; Qi, Y.; Ranson, H.; Ribeiro, J. M. C.; Roberston, H. M.; Severson, D. W.; Shumway, M.; Stanke, M.; Strausberg, R. L.; Sun, C.; Sutton, G.; Tu, Z.; Tubio, J. M. C.; Unger, M. F.; Vanlandingham, D. L.; Vilella, A. J.; White, O.; White, J. R.; Wondji, C. S.; Wortman, J.; Zdobnov, E. M.; Birren, B.; Christensen, B. M.; Collins, F. H.; Cornel, A.; Dimopoulos, G.; Hannick, L. I.; Higgs, S.; Lanzaro, G. C.; Lawson, D.; Lee, N. H.; Muskavitch, M. A. T.; Raikhel, A. S.; Atkinson, P. W. (2010). "Sequencing of Culex quinquefasciatus Establishes a Platform for Mosquito Comparative Genomics". Science 330 (6000): 86–88. doi:10.1126/science.1191864. PMC 3740384. PMID 20929810. Cite uses deprecated parameters (help)
- ^ "Brown House Mosquito (Culex quinquefasciatus)". OzAnimals.com. Retrieved 19 March 2014.
- ^ Albuquerque, Cleide MR; Cavalcanti, Vânia MS; Melo, Maria Alice V; Verçosa, Paulo; Regis, Lêda N; Hurd, Hilary (1999). "Bloodmeal microfilariae density and the uptake and establishment of Wuchereria bancrofti infections in Culex quinquefasciatus and Aedes aegypti". Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 94 (5): 591–596. doi:10.1590/S0074-02761999000500005. PMID 10464399.
- ^ Farajollahi, Ary; Fonseca, Dina M.; Kramer, Laura D.; Marm Kilpatrick, A. (October 2011). ""Bird biting" mosquitoes and human disease: A review of the role of Culex pipiens complex mosquitoes in epidemiology". Infection, Genetics and Evolution 11 (7): 1577–1585. doi:10.1016/j.meegid.2011.08.013. PMC 3190018. PMID 21875691.
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